13.05.2025 22H32
Um novo estudo de cientistas holandeses indica que o universo terminará bem antes do previsto, embora ainda demore um tempo inimaginável. Segundo os cálculos atualizados, esse fim ocorrerá em cerca de 10 elevado à 78ª potência em anos, o que ainda é muito distante.
Anteriormente, os especialistas estimavam o fim em 10 elevado à 1.100ª potência de anos, segundo estudo da Universidade de Radboud, na Holanda. Apesar da antecipação do prazo, os cientistas ressaltam que não há motivo para pânico, pois o evento ainda está muito longe.
Cientistas recalculam a longevidade do cosmos
Heino Falcke, autor principal da pesquisa, reforçou que o universo acabará antes do esperado, mas não durante a existência humana. Para chegar à nova estimativa, os pesquisadores calcularam o fim dos corpos celestes mais duradouros: as chamadas anãs brancas.
O grupo baseou-se na radiação Hawking, fenômeno que sugere a evaporação lenta de buracos negros, conforme proposto por Stephen Hawking. Nos anos 1970, Hawking afirmou que buracos negros liberam radiação, dissolvendo-se gradualmente, como aspirina em um copo d’água.
Aplicando esse princípio a outros corpos celestes, os cientistas analisaram como densidade influencia o tempo de evaporação. Dessa forma, concluíram que as anãs brancas também desaparecerão, embora em um futuro extremamente distante e teórico.
Entretanto, muito antes disso, a Terra deixará de existir devido a transformações naturais em nosso próprio sistema solar. Em cerca de um bilhão de anos, o Sol ficará mais brilhante, tornando o planeta inóspito e evaporando os oceanos. Posteriormente, em aproximadamente 8 bilhões de anos, o Sol se expandirá tanto que engolirá a Terra completamente.
Nesse momento, segundo os cientistas, o planeta já estará seco, sem vida, e com a superfície completamente estéril. Portanto, embora o universo ainda vá durar muito, a sobrevivência na Terra ocorrerá por um período bem mais curto.
