Saúde

Alimento capaz de regenerar neurônios e fortalecer a memória

Estudos focaram nos efeitos de um cogumelo na regeneração neuronal

04.05.2025 13H28

04.05.2025 13H28

Alimento que a pesquisa revolucionária da Universidade de Queensland, na Austrália, trouxe à luz descobertas promissoras no campo da neurociência. Segundo os pesquisadores, o Hericium erinaceus, popularmente conhecido como “hongo melena de leão”, apresenta propriedades surpreendentes. Especificamente, foram identificadas substâncias com capacidade de regenerar neurônios e fortalecer a memória. Com isso, abre-se um novo caminho para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes. Além disso, essa descoberta amplia as perspectivas no combate a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Consequentemente, os cientistas acreditam que o uso desse fungo poderá representar um avanço significativo na medicina moderna. Portanto, mais estudos estão sendo conduzidos para aprofundar o entendimento dos mecanismos envolvidos e garantir a segurança do seu uso terapêutico.

Alimento capaz de regenerar neurônios e fortalecer a memória

“O Hericium erinaceus melhora a regeneração dos nervos periféricos ao ativar a atividade neurotrófica do fator de crescimento nervoso”, afirma o estudo publicado no Journal of Neurochemistry. Os testes mostraram aumento de 40% na formação de novas conexões neuronais.

O cogumelo, há séculos utilizado na medicina tradicional asiática, ganha agora respaldo científico. De fato, seus benefícios, que antes eram sustentados apenas por saberes populares, passaram a ser confirmados por estudos da ciência moderna. Além disso, essa validação científica pode representar um avanço significativo na forma como abordamos o cuidado com a saúde cerebral. Por conseguinte, especialistas acreditam que o uso desse fungo poderá ser incorporado a novas estratégias terapêuticas. Portanto, é fundamental conhecer os detalhes dessa descoberta que, potencialmente, pode transformar os métodos preventivos e de tratamento relacionados ao cérebro.

Como o hongo age no sistema nervoso

O segredo, segundo os pesquisadores, está em dois compostos exclusivos encontrados no Hericium erinaceus. Primeiramente, a Hericenona A se destaca por estimular diretamente a produção do fator de crescimento nervoso, essencial para o desenvolvimento e a manutenção dos neurônios. Além disso, a Erinacina E exerce um papel igualmente importante, pois protege essas células nervosas contra processos degenerativos. Dessa forma, a combinação dessas substâncias oferece um potencial terapêutico promissor para preservar a saúde do cérebro e retardar o avanço de doenças neurológicas.

Juntos, esses componentes ativam mecanismos de reparo celular e promovem o crescimento de axônios – as “antenas” que os neurônios usam para se comunicar. Em testes com cobaias, o resultado foi uma melhora de 35% na capacidade de memorização.

Benefícios comprovados para o cérebro

Além de regenerar neurônios, o hongo melena de leão:

  • Reduz inflamações cerebrais
  • Protege contra o estresse oxidativo
  • Melhora a plasticidade sináptica
  • Aumenta os níveis de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro)

Estudos preliminares sugerem que o consumo regular pode retardar em até cinco anos o aparecimento de sintomas de demência em grupos de risco. “Os resultados superaram nossas expectativas”, comenta o líder da pesquisa.

Como incluir na alimentação

O hongo pode ser consumido de várias formas:

  • Fresco (em sopas e refogados)
  • Desidratado (como chá ou tempero)
  • Em cápsulas (como suplemento)
  • Em pó (adicionado a vitaminas)

A dose recomendada varia de 1g a 3g por dia. Para melhores resultados, especialistas sugerem consumir junto com fontes de ômega-3, como salmão ou linhaça, que potencializam seus efeitos.

Cuidados e contraindicações

Apesar dos benefícios, é importante:

  • Consultar médico antes do consumo prolongado
  • Evitar em casos de alergia a fungos
  • Reduzir a dose se sentir desconforto gástrico
  • Não substituir medicamentos prescritos

Gestantes, lactantes e pessoas com doenças autoimunes devem ter atenção redobrada. “Todo alimento funcional exige moderação”, alertam os pesquisadores.

O futuro das pesquisas

As próximas etapas do estudo incluem testes clínicos em humanos, desenvolvimento de medicamentos derivados, análise de efeitos em diferentes faixas etárias e um estudo de sinergia com outras terapias

A equipe australiana já desenvolve ativamente um extrato concentrado do Hericium erinaceus, com o objetivo de utilizá-lo como tratamento complementar para Alzheimer e Parkinson. Enquanto isso, os cientistas acompanham os avanços com entusiasmo. De acordo com eles, essa inovação representa um passo importante rumo a terapias mais eficazes. Além disso, a descoberta reforça a ideia de que substâncias naturais podem contribuir significativamente para a saúde neurológica. Por esse motivo, os pesquisadores afirmam com otimismo: “Estamos diante de uma nova fronteira na neurologia”. Assim, os próximos anos prometem transformações importantes no combate às doenças neurodegenerativas.

Fonte: nsctotal

Sou um grande fã de jogos de RTS e filmes dos gêneros Comédia e Ficção-Científica. Gosto de assistir vídeos no YouTube com temas como: História, Mitologia e Ciência.

Tags: